O advento da era da competitividade vem exigindo uma nova atitude da
Gestão de Pessoas, com um caráter mais estratégico. Muito foi investido
em treinamentos técnicos e empresariais. No entanto, percebe-se que os
resultados são insatisfatórios, pouco expressivos no que diz respeito à
efetividade da implantação dos processos de mudança de atitude e
comportamento, em geral.
Uma abordagem diferenciada de treinamento,
portanto, é necessária – muito mais efetiva, assertiva e também muito
mais mobilizadora, uma vez que as informações são repassadas, mas não
são adequadamente absorvidas e implementadas pelos colaboradores, muito
provavelmente por que não se sentem comprometidos com a empresa e seus
resultados.
Torna-se de fato cada dia mais evidente, a necessidade de
programas de capacitação contínua com foco em Competências
Comportamentais, visando obter o engajamento e o comprometimento dos
colaboradores e um pensar sistemático sobre o impacto de suas decisões
no desempenho da organização.
As organizações tendem a operar em um ambiente cada
vez mais ‘co-opetivo’ (competitivo e cooperativo), global e
multicultural no qual a força de trabalho muda constantemente e o
cenário de avanços tecnológicos apresenta-se cada vez mais acirrado.
Além disso, as organizações começam a apresentar demandas de
conhecimentos diferenciados para o atingimento dos resultados desejados,
o que exige a formação de equipes formadas por pessoas que se
complementam, com diferentes competências técnicas e comportamentais.
Um
dos impactos mais expressivos dessas mudanças no ambiente das
organizações, é o aumento do nível de qualificação e de conhecimento que
passou a ser exigido dos profissionais, com implicações diretas nos
modelos de gestão de pessoas. Um maior comprometimento e dedicação dos
colaboradores com os resultados a serem alcançados pela organização como
um todo, também é exigência deste novo contexto, o que só é possível
quando se tem competência para uma interação e contribuição mais ampla –
competências comportamentais bem desenvolvidas e crenças e valores
construtivos e saudáveis.
Os colaboradores se identificam com os
objetivos da empresa e passam a sentir orgulho por pertencer, fazer
parte dela. As organizações passaram a dar mais valor às pessoas e ao
resultado que elas geram, quando trabalham juntas.
As pessoas precisam,
portanto, estar mais comprometidas umas com as outras, com a qualidade
dos relacionamentos e com os resultados das organizações para garantir
sua empregabilidade.
Rejane Gontow – Diretora da iMIND – Information Management for Intelligent Decisions
Nenhum comentário:
Postar um comentário