Este blog é dedicado ao debate das necessidades empresariais em aperfeiçoar suas ferramentas de gestão e a melhoria das formas de relacionamento com seus funcionários/clientes.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Gestão de conflitos
sábado, 29 de outubro de 2011
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Liderança criativa pode tornar ambiente de trabalho mais feliz, divertido e inovador
Um líder criativo compreende as diferenças individuais e sabe que pessoas mais felizes têm melhores resultados, diz especialista
Práticas
Dentre as principais práticas da liderança criativa, Branca destaca as seguintes:
- Criar um “playground” corporativo, com momentos divertidos durante o dia, quando as pessoas poderão sair de trás da tela do computador e, literalmente, trocar ideias;
- Promover a integração das pessoas para a construção de relacionamentos mais gratificantes;
- Motivar e recompensar a equipe por novas ideias;
- Dar o crédito aos verdadeiros criadores destas ideias;
- Desmistificar a criatividade, a não aceitação, o erro e a crítica.
Ainda de acordo com Branca, a equipe é reflexo do líder, por isso, é importante que a prática da liderança criativa faça parte dos hábitos deste profissional.
- Fazer o que “tem de ser feito” e o que “pode ser feito de diferente e melhor”;
- Relacionamento e resultados;
- Respostas certas e ideias novas;
- Sério e informal.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Equipes de Alta Performance. Como chegar lá?
O empreendedor deve focar na formação de equipes que prestam atenção à sua própria forma de operar.
Antes de mais nada, o que são equipes de alta performance? São grupos que evoluíram muito.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Terceirização em São Paulo cai para 13%
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Integrando a logística industrial com base na TOC
- Neimar Follmann
- É mestre em Engenharia de Produção com foco em Logística e Transportes, pela Universidade Federal de Santa Catarina. É formado em Administração e possui especialização em Métodos de Melhoria da Produtividade pela UTFPR. Possui experiência na gestão de frota, em empresas de transporte de cargas, e logística industrial, no ramo moveleiro. Cursa Doutorado em Engenharia de Produção na UFSC.
Fazer com que isto aconteça, no entanto, nem sempre é fácil. É comum vermos comercial, PCP e expedição com algum nível de integração, mas é menos comum vermos comercial, compras e estoques de matérias-primas, por exemplo, nesta mesma condição. Normalmente, há uma barreira invisível nas empresas, porque os setores e as pessoas são avaliados de forma individual. Então, ao tentar melhorar a integração, passa-se a ter certa dificuldade de fazer com que todos trabalhem em função de uma causa maior, o lucro da empresa, que é decorrente, principalmente, de um ótimo atendimento aos clientes.A integração das atividades logísticas a que me refiro, é a situação em que todas estão trabalhando de forma sincronizada, com o mínimo de estoque possível e com a maior velocidade do fluxo, sendo gerenciadas por um elemento central, que deve ser a logística.
A grande questão neste processo de integração da logística é onde começar e como organizar isto. Faço aqui a proposta de se iniciar a partir de algo já conhecido por todos – pelo gargalo do sistema. É importante ressaltar que estou propondo isto para a logística de empresas industriais. Não que isto não vá funcionar para empresas distribuidoras, por exemplo, mas sempre há detalhes que se alteram de um sistema para outro, apesar dos gargalos continuarem existindo.
Por que o gargalo? Ao se integrar a logística, um dos maiores objetivos é reduzir o custo e permitir que toda a demanda que o mercado proporciona seja atendida. Isto quer dizer que, mesmo que estejamos falando de logística, é preciso olhar também nos processos da indústria, pois não basta ter um ótimo sistema logístico se o processo produtivo é lento e exige altos níveis de estoques. Então, o sistema que devemos enxergar para integrar a logística é o todo, considerando-se os processos da indústria. A justificativa disto é que o cliente interno da logística de abastecimento é a indústria e esta é a fornecedora da logística de distribuição.
Ao encontrar o gargalo, pode-se aplicar algumas etapas, já propostas pela Teoria das Restrições , que envolvem explorar o gargalo e subordinar a decisão de explorar o gargalo ao restante do sistema. Ao fazer isto, inicia-se o processo de integração, porque:
1) É necessário considerar logística e produção como um único sistema, um único fluxo de materiais;
2) É preciso encontrar o gargalo – o ponto fraco do sistema – e isto permite que todo o sistema seja melhorado;
3) Ao fazer a escolha de como explorar o gargalo, determina-se o que será produzido em função do que há para ser entregue;
4)Define-se, também neste momento, o que deverá ser comprado;
5) E todas as atividades anteriores e posteriores ao gargalo estarão trabalhando em função do ritmo do gargalo.
Na prática, isto significa que menos estoques será comprado e formado entre as atividades e na expedição. E menos estoque significa mais velocidade e melhor atendimento.
E quanto à integração? Ao fazer esta amarração entre o gargalo e o restante das atividades, cria-se uma dependência entre eles, o que permite que todos trabalhem com o mesmo objetivo. Pra gerenciar isto pode ser utilizado o Tambor-Pulmão-Corda da TOC.
Boa Gerência de Projetos depende da liderança
- Walter Krause - Diretor do PMI-Rio - Project Management Institute, organização mundial sem fins lucrativos com objetivo de promover as melhores práticas do gerenciamento de projetos.
- HSM
Atualmente o profissional responsável por conduzir os projetos recebe a atribuição de Gerente do Projeto. Entretanto, é vital observarmos que é fundamental existir esta função, independente de seu título, uma vez que este cargo ainda não é formalmente reconhecido por várias organizações.
Mas independente de nomes ou cargos, saber o perfil necessário ao gerente do projeto, para o melhor desempenho de suas atribuições é fundamental na construção de uma organização de alto desempenho. Este profissional deve conter pelo menos três competências: técnica, competência na área de atuação e de gestão. A segunda competência está relacionada ao tipo de negócio ou projetos envolvidos, como engenharia, tecnologia da informação e a competência de gestão, ligada ao comportamental e requer habilidades e atitudes que tornam o gerente de projeto um líder.
Todas as competências são importantes, mas a que leva a liderança é a que traz melhores resultados para a organização e para o profissional. O gerente de projetos não é um "tocador" de cronogramas, muito menos um herói realizador. Ele precisa ser o líder de uma transformação, conduzindo uma equipe a desenvolver, coordenadamente, um conjunto de tarefas executadas de forma eficiente para a obtenção do sucesso, não só para a organização, mas também para seus clientes e todos os envolvidos no projeto.
A liderança é o resultado de habilidades do gestor em entender as causas e os objetivos, de atitudes em motivar e colaborar, de atribuir a si responsabilidades e de realizar alianças com equipe, pares e outras partes interessadas num objetivo convergente.
Um estudo realizado por uma consultoria em Recursos Humanos norte-americana revelou as 25 empresas que melhor formam líderes no mundo. O primeiro lugar apontado pela pesquisa é da IBM, que possui um dos mais abrangentes programas de formação de gerentes de projetos e de líderes, requerendo que todos os seus executivos tenham cerificação em gerenciamento de projetos.
A IBM é uma das poucas empresas americanas que se manteve inabalável perante a crise financeira recente. É uma das Top of Mind do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos, coordenado pelo PMI Regional Rio de Janeiro (www.pmirio.org.br). A General Electric também é uma das principais em liderança, com programas de formação e certificação em gerentes de projetos. A NASA, uma das maiores referências em gerenciamento de projetos, possui um programa específico para formação de gerentes de projeto líderes.
Este modelo propaga-se por todos os níveis hierárquicos, mostrando um novo caminho para o profissional em gerenciamento de projetos. Steve Dobbs, presidente da Fluor Corporation, sentenciou que a sua empresa passou pela crise graças ao gerenciamento de projetos, que alavanca os resultados na bonança e alinha o rumo em momentos desfavoráveis. Ser gerente de projetos é uma opção para grandes realizações, mas irá exigir muito esforço e desenvolvimento de seu perfil para alcançar o sucesso pessoal e da organização.
Presidenta Dilma sanciona aviso prévio de até 90 dias e isenção para tablets
Também entra em vigor nesta data a isenção fiscal para a venda de tablets produzidos no Brasil. A presidenta Dilma sancionou a lei que reduziu para zero as alíquotas do PIS/Cofins que incidem sobre a venda de tablets fabricados no país.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
'EUA jogam contra o euro'
Do Valor Econômico
'EUA jogam contra o euro'
Assis Moreira
sábado, 1 de outubro de 2011
Um dos mais prestigiados juristas da área trabalhista, Calheiros Bomfim, enviou um artigo à Ordem dos Advogados do Brasil (seção Rio de Janeiro) dizendo que, se fosse necessário abrir uma exceção para validar a pena de morte, ela deveria existir para aniquilar juízes corruptos.
Famoso por ter escrito o Dicionário de Decisões Trabalhistas, Bomfim comenta que os juízes brasileiros ganham mais que os de outros países, desfrutam de diversas benesses e, devido à formação necessária e natureza de sua atividade, não podem se comparar a bandidos comuns quando cometem crimes.
No texto, Bomfim sai em defesa da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.
- Se, portanto, houve injustiça na afirmação da ministra Eliana Calmon, certamente não foi com os bandidos de toga.
ABAIXO O TEXTO NA ÍNTEGRA.
Bandidos de toga e outros bandidos
Benedito Calheiros Bomfim O fato de que no Brasil existem juízes corruptos (como, de resto, em todos países) é sabido, e os que não sabiam, suspeitavam. Mas a circunstância de ter sido confirmado e reafirmado publicamente pela ministra Eliana Calmon, Corregedora do Conselho Nacional de Justiça, está a merecer as considerações que ora nos permitimos fazer.
Ressalve-se desde logo que os magistrados brasileiros, em sua imensa maioria, possuem excelente formação moral e ética, são agentes, honrados, honestos, dignos e dotados de espírito público. Pela alta relevância de sua função social e institucional, incumbidos da missão de julgar aqueles que a eles submetem suas pendências de toda a natureza, inclusive familiares, alimentícias, patrimoniais e até envolvendo a liberdade individual, nosso ordenamento jurídico exige que tenham reputação ilibada, pública e privada, e notável saber jurídico.
Entre as prerrogativas, direitos e vantagens que lhes são asseguradas encontram-se vitaliciedade, elevado padrão salarial, inamovibilidade, aposentadoria com proventos integrais, mesmo quando, sob suspeita de improbidade, são afastados do cargo, prisão especial.
Como, pois, com a situação privilegiada que desfrutam e a responsabilidade social e funcional de que estão investidos, compreender e admitir que, traindo seu juramento, ao em vez de servirem de exemplo, vendam sentença, deixem-se corromper, pratiquem os mais variadas fraudes e atos de improbidade?
Não há como compará-los a bandidos, comuns (estes, não recebem dinheiro público), dos quais, por sua marginalização, exclusão da sociedade e natureza, só se podem esperar ações delituosas, práticas criminosas. De causar admiração seria se agissem de forma diferente. Os bandidos e mafiosos de colarinho branco, conquanto não aufiram - mas se apropriam - de dinheiro do Tesouro, cometem delitos da maior gravidade contra a coletividade e a economia do país, merecem ser punidos com o máximo rigor da lei, embora, lamentavelmente, se beneficiem sempre da impunidade.
O verdadeiro bandido, este sim, é o juiz corrupto que, comprometendo a imagem de sua corporação, com a alta responsabilidade que o Estado e a sociedade lhe conferem e com as condições privilegiadas em que vive, auferindo vencimentos superiores aos da quase totalidade dos seus colegas de categoria dos outros países, trai sua missão social de fazer justiça e seu juramento de respeitar a Constituição e as leis do país, comete fraudes, desvia verba pública, comercializa sentença.
O autor das presentes observações é visceralmente contra a pena de morte. Entende que o Estado não deve punir o criminoso com outro crime, uma morte com outra morte. A penalidade que aplica tem fim pedagógico, visa à ressocialização, à reeducação, á reinserção do delinquente na sociedade. Mas se, por hipótese, fosse obrigado a admitir exceções à tese contrária à pena capital (proibida em nossa Constituição), seria para aplicar a pena de morte ao juiz corrupto, venal e ao torturador.
Em alguns países o juiz é submetido ao voto popular ou é eleito pelo Parlamento, em outros o mandato tem duração temporária e em muitos são mal remunerados, se comparados com o padrão brasileiro.
Não há, pois, como tornar análogo o crime do juiz ao do bandido comum ou o de colarinho branco, nem tornar equivalente a pena aplicável a todos. Se, portanto, houve injustiça na afirmação da ministra Eliana Calmon, certamente não foi com os bandidos de toga.
Benedito Calheiros Bomfim é membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Múltis brasileiras trazem ao país soma recorde do exterior
O volume de dinheiro que multinacionais brasileiras trouxeram do exterior para o país entre janeiro e julho deste ano atingiu o recorde de US$ 21,7 bilhões, informa reportagem de Érica Fraga para a Folha.
A quantia equivale a quase o dobro do valor investido por essas empresas fora do país no mesmo período (US$ 11,2 bilhões). Essas cifras são registradas no balanço de pagamentos (que contabiliza transações do país com o resto do mundo) sob a categoria de investimento brasileiro no exterior. Mas o movimento de entrada de recursos muito superior ao de saída por meio dessa conta é incomum. "Normalmente, é de se esperar que as quantias mais significativas sejam relacionadas a investimentos feitos pelas multinacionais brasileiras fora", afirma Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências.
Os recursos que multinacionais brasileiras estão trazendo do exterior têm entrado no país principalmente com dois tipos de carimbo, que representam subdivisões da conta de investimento brasileiro no exterior. O maior fluxo (US$14,3 bilhões nos primeiros sete meses do ano) representa quitação de dívidas que filiais tinham com suas matrizes brasileiras no passado. Editoria de Arte/Folhapress
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Real fica em 29º lugar em ranking de moedas seguras
Investimentos da indústria farmacêutica
De O Estado de S.Paulo
Bruno Tanus Job e Meira
O foco em inovação e a concorrência global levaram os grandes players do setor de life sciences (composto basicamente pela indústria farmacêutica e biotecnológica) a realizarem, em 2010, investimentos relevantes por meio de fusões e aquisições de empresas do mesmo ramo. E esse movimento tende a continuar.
A indústria farmacêutica vem determinando novas estratégias de investimento em virtude, sobretudo, da busca pelo desenvolvimento de novas substâncias e também da manutenção de participação no mercado com a expiração das patentes dos blockbusters (medicamentos líderes em vendas). Para viabilizar a produção de novas drogas e manter a liderança na venda de certos produtos, os grandes laboratórios vêm dando atenção aos investimentos nos setores de e-health (saúde eletrônica), biotecnologia e aos medicamentos similares e genéricos.
O segmento de e-health é atualmente o nicho mais inovador e desafiador, no qual as empresas buscam, em síntese, o desenvolvimento de aparelhos inteligentes para monitorar pacientes em tempo real. Para a indústria farmacêutica, investir nesse setor representaria a possibilidade de obter uma análise refinada da eficiência dos medicamentos. Essa interação também poderia fornecer registros eletrônicos que serviriam de fonte para o desenvolvimento de novos produtos. Mesmo com os entraves regulatórios e as limitações determinadas pelas políticas internas das empresas - restritivas com relação às informações pessoais de pacientes - a aquisição de participação ou o controle de empresas de e-health poderia ser um instrumento importante para garantir o acesso à produção de novos fármacos.
A biotecnologia também tem atraído o interesse de investidores da indústria farmacêutica. A engenharia genética possibilita o desenvolvimento dos biofármacos, produtos com princípio ativo geralmente produzido por bactérias transgênicas, considerados mais específicos e eficazes que os medicamentos tradicionais. Ao investir nesse ramo, os laboratórios conseguem ingressar em um nicho de mercado que desenvolve produtos complexos, de alto valor agregado e que são destinados ao tratamento de enfermidades graves, como câncer, hemofilia e AIDS. De fato, a busca por novos medicamentos com base biotecnológica já resultou em importantes aquisições, joint ventures, assim como na celebração de contratos para o licenciamento da fabricação de biofármacos ou a negociação de seus direitos de distribuição no mercado.
Uma modalidade de negócio já usual, mas que continua atraindo investimentos é o setor dos similares e genéricos. Os similares contêm o mesmo princípio ativo dos medicamentos de referência, mas não têm as mesmas propriedades farmacêuticas, característica que os diferencia dos genéricos. Estes são, efetivamente, os mecanismos mais utilizados para a manutenção da participação dos grandes laboratórios no mercado em decorrência da expiração das patentes dos seus blockbusters. Outro atrativo é que esse segmento opera geralmente por meio de sociedades de capital nacional, conhecedoras do mercado local e com redes de distribuição já estruturadas. Mesmo sendo um setor visto com certo preconceito por determinadas multinacionais farmacêuticas, os genéricos continuam atraindo investimentos em virtude da sua rentabilidade.
No primeiro semestre, diversas operações concluídas no segmento de life sciences chamaram a atenção do mercado. Destacam-se, dentre outras, as aquisições do laboratório brasileiro Bergamo pela americana Amgen, da empresa biotecnológica americana Genzyme pela francesa Sanofi-Aventis, a compra do laboratório brasileiro Mantecorp pela Hypermarcas e da fabricante de produtos ortopédicos suíça Synthes pela também americana Johnson & Johnson.
É um sinal claro de que as empresas desse setor têm adotado estratégias de negócio arrojadas e que são concluídas, principalmente, por meio de fusões ou aquisições de sociedades do mesmo segmento. Essas operações são permeadas de especificidades em matéria de regulação e geralmente precedidas por reestruturações societárias, que viabilizam a conclusão do investimento com custos administrativos reduzidos e de forma eficiente do ponto de vista tributário.
O momento econômico favorável e as novas opções de negócio tendem a aumentar ainda mais o número de operações societárias envolvendo empresas do setor de life sciences no Brasil. Este é um passo necessário para a consolidação e ampliação da posição competitiva dos grandes players desse segmento no mercado nacional, que vem prosperando no cenário mundial.